Decorei um oratório
com ladainhas em versos,
cores de Munch, Portinari.
O altar, puro e simples
banco de praça.
Praça de calçadão beira-mar,
Praça de igreja de cafundó.
Flores, muitas!
Deste cerrado tortuoso,
da planície alagável,
Singelas, sinceras
- Recebidas ásperas.
Canções
Entoadas em ritmo ancestral
Histórico, nostálgico,
Sem sons, por memórias
Repertório acadêmico-juvenil
- Às vezes rechaçado.
Troquei seu merecido lugar à prateleira
Pelo assento sagrado,
Tamanha minha satisfação,
meu deslumbramento.
Quiçá por isto o monstro
Superou o médico.

Foto by inatangle
liiiiindooooooooo
ResponderExcluir... Lindo é ter a visita do Curimã aqui!!!
ResponderExcluir;)
Obrigada!!!
Obrigada, Marilena!
ResponderExcluirEspero que volte sempre!
;)
Ahhh se você soubesse como é bom estar navegando na internet às 11h de uma terça feira e poder apreciar a maestria com a qual contruiste este poema! Parabéns Gi. A partir de hoje serei sua seguirodra e quero mais, sempre mais.
ResponderExcluirTambém tenho um espacinho repleto de contos, poesias, constelações e laços azuis.
E se de alguma forma minhas palavras conseguirem te tocar, lá onde onde moram os céus que o corpo não alcança, ficarei horanda de tê-la como minha seguidora.
Um grande abraço,
Bruna.
Obrigada, Bruna!
ResponderExcluirÉ sempre bom ter o comentário de pessoas que buscam "os céus que o corpo não alcança"! ;)
Já fiz uma visitinha a seu espaço e sou sua seguidora também!!
... A maestria está presente na construção de seus textos, na sensibilidade com que os elabora!
Abraços!