De sua incompetência
é que o coração vai à falência!
De seu alheamento
é que o parasita no coração se instala!
De vez em quando o aperta até doer
Outras vezes, o faz bater descompassado
Às vezes sufoca pela garganta
Deixa as pernas bambas
As mãos suam
Ou se congelam
Perdem ritmo e o equilíbrio
Não vê estas letras trêmulas?
A visão ofusca, a ilusão toma espaço
E, gradativamente, há de ocupar todo o oco.
é que o coração vai à falência!
De seu alheamento
é que o parasita no coração se instala!
De vez em quando o aperta até doer
Outras vezes, o faz bater descompassado
Às vezes sufoca pela garganta
Deixa as pernas bambas
As mãos suam
Ou se congelam
Perdem ritmo e o equilíbrio
Não vê estas letras trêmulas?
A visão ofusca, a ilusão toma espaço
E, gradativamente, há de ocupar todo o oco.

Adorei o poema!!!
ResponderExcluirQuantas cabeças ocas existem... e teimam em deixar as ilusões preencherem o vácuo :D
Gosto da clareza com a qual você expõe as sensações..."pernas bambas", "mãos que suam"... O tátile o sensível juntos...
Abraços!
N.G.
Obrigada, Nadine!
ResponderExcluirFaltam peneiras a essas cabecinhas ocas... é isso!!! Rss
É óbvio demais, não é??? Queria que fosse... rss
Abraços!