Onde está tua voz?
Onde estão teus versos,
Tuas frases em latim?
Pousa em mim os olhos
Usa teus óculos mais adequados.
Coloca-me do avesso,
Abra minhas feridas.
Se encontra aqui tudo
Que deixaste revirado
As chagas abertas,
A alma nudez precipitada.
Faças pelo menos recolher
Os restos que se esfarelam.
Leva seu qualquer sentido-verso-senso.
Eles ocupam lugar que deve ser alienado.

Giselle:
ResponderExcluirEmocionante...deveras tocante...
Um daqueles poemas que sentimos a emoção do "eu lírico"....angústias muito bem colocadas..sem dramas...com toques ritmicos que dão leveza...
Adorei!!!!
Abraços.
Oi, Nadine!
ResponderExcluirPor que não se faz, naquele especial momento, um inventário no coração? Deixa-se sempre um resto para trás, ocupando espaço???
...Não!!! Esse espaço deve ser alienado! Contendo seus devidos pertences, livre de fantasmas!!! Rsss
Obrigada, sempre!
É verdade... levantar os bens deixados outrora... e abandonar lacunas...ou melhor...preenchê-las...
ResponderExcluirObrigada por sempre estar disposta a levantar questionamentos poéticos comigo..muito me enriquecem...
Abraços!
Boa Noite,
ResponderExcluirGiselle.
Cada vez que leio o que vc escreve eu te descubro mais. No que se refere a sentimento, pessoa, e até personalidade. Como foi citado acima esse poema é emocionante...
Só os poetas conseguem um Inventário de si mesmo é de nós,consequentemente!!! rsrsrs
Um Inventário no coração e diria na Alma!
Fantástico!!!
Abraços!
Obrigada, mais uma vez pelos comentários, Dulce!
ResponderExcluirAbraços!