Caro e legítimo poeta:
Longe da rotina tecnoburocrata,
Minha vida continua:
Espirais kardecistas.
Ávido e ácido crítico:
De minha colheita,
Já os frutos são diminutos,
Deformados, deturpados...
Entressafra poética.
Sincero e honesto amigo:
Eis que me valho de versos
Seus - em pensamento -
Para assegurar-me
Da inconstância,
Da insuficiência humana.
Desconhecidos olhos
Aos quais dirijo
Voláteis pensamentos:
A tela é fria,
O papel subserviente.
... Mas os humanos
Têm mais que termômetros e joelhos.

Foto by ArteZoe
Giselle:
ResponderExcluirBom ter sua companhia! Melhor ainda saber dessas conversas,rs.
Que ótimo isso... Carta de Garrafa...
Somos náufragos de sentires... S.O.S. é grito da alma...
Por trás de telas frias: tudo pulsa humanamente!...
Viajei,rs... Gostado... cada vez mais ;)
Abraços mil.