... Ser poema

Tem razão em não amar.
Como podem as palavras
Se converter no ser?
A poesia
Digerida,
Absorvida,
Torna-se caloria da alma.
Materializa-se
Em lágrimas,
Risos,
Introspecção,
Surpresa...

... Que ser abarca tudo?
Inimaginável
Assustador
Aliciador
E real,
Real demais
Para ser crido poema.
... Quando se busca o poema,
Nunca alcançar a realidade.


9 comentários:

  1. Vida e poesia se confundem...
    Você é poesia!
    Ah, Gi... muito lindo!

    E és PhD!...

    Beijos =)

    ResponderExcluir
  2. Bela inspiração,para ser postada num domingo, os meus geralmente são vazios, rsrs.
    Adorei Gi, direto e delicado, me lembra um projeto de poeta que conheço, mas muito melhor.

    ResponderExcluir
  3. Obrigada, Nadine!
    Sua presença é sempre uma celebração à poesia!!!


    Van... só conheço poetas... projeto de poeta ainda não...rss Abraços!!!!

    ResponderExcluir
  4. Muito legal ! muito mesmo, inteligente demais.
    Amei quero ler sempre suas poesias!!

    ResponderExcluir
  5. Obrigada, Amanda!
    ... Estarei sempre lendo as suas também!
    Abraços!

    ResponderExcluir
  6. O que se cria, não sei, mas algo se fraciona, como que um pedaço da alma de quem escreve fica ali... ;)

    Bjs, Gi! Belíssimo, como sempre! A.prece.ando-te aqui... ;)

    ResponderExcluir
  7. Obrigada, Francisco!

    ... Sim, há um pedaço da alma em tudo que se escreve... Ou toda ela, em certos casos...rss


    Abraços!

    ResponderExcluir
  8. UUUauuu, isso foi uma metapoesia, linda, que foge do óbvio, palavras lindas inteligentemente e sensivelmente combinadas!!! vou continuar amando seu blog pra sempre assim!! hehehe. bjs.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada por suas belas palavras, Amanda!
      ... sua visita é sempre bem vunda!
      :)

      Excluir